top of page
Buscar
  • Foto do escritorFórum Verde

A NECESSIDADE DE ESPAÇOS URBANOS VERDES PARA UM ÓTIMO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS

Tradução livre para The Necessity of Urban Green Space for Children’s Optimal Development - A discussion paper - 2023)





UNICEF

(Autor: Suchitra Sugar / Orientação e Direção Geral: David Anthony /Comunicação Visual: Shangning Wang)




Informações relevantes:


1) Nos primeiros anos de vida, as crianças que vivem em bairros mais verdes e as que vivem mais perto dos parques da cidade têm menos problemas comportamentais e sociais.

FONTES:

- Balseviciene, B., Sinkariova, L., Grazuleviciene, R., Andrusaityte, S., Uzdanaviciute, I., Dedele, A., & Nieuwenhuijsen, M. (2014). Impact of Residential Greenness on Preschool Children’s Emotional and Behavioural Problems. International Journal of Environmental Research and Public Health, 11(7), 6757-6770.

- Aggio. (2015) Mothers' perceived proximity to green space is associated with TV viewing time in children: the Growing Up in Scotland study. Prev Med. 2015 Jan;70:46-9

- Eirini Flouri, Emily Midouhas, Heather Joshi, The role of urban neighbourhood green space in children's emotional and behavioural resilience, Journal of Environmental Psychology, Volume 40, 2014, Pages 179-186, https://doi.org/10.1016/j.jenvp.2014.06.007 .


2) Nos primeiros anos, as crianças que vivem mais perto de espaços verdes e que frequentam escolas com pátios mais verdes foram classificadas como mais saudáveis ​​pelos seus pais (14% mais saudáveis ​​de acordo estudo), enquanto as crianças mais velhas e os adolescentes, que vivem em bairros mais verdes, declararam ter melhores condições de vida e de saúde.

FONTES:

- Feng, X., Astell-Burt, T., (2017). Do greener areas promote more equitable child health?. Health & Place, 46, 267-273.

- Kyttä, A., Broberg, A., & Kahila, M. (2012). Urban Environment and Children's Active Lifestyle: SoftGIS Revealing Children's Behavioural Patterns and Meaningful Places. American Journal of Health Promotion, 26(5), e137-e148.


3) Crianças de todas as idades tendem a praticar mais atividade física quando têm acesso a espaços verdes próximos e, como resultado, podem aceder aos benefícios para a saúde física e mental amplamente associados ao exercício. Até as árvores nas ruas podem aumentar a probabilidade de caminhadas e ciclismo de crianças ao ar livre.

FONTES:

- Chawla, Louise. (2015). Benefits of Nature Contact for Children. Journal of Planning Literature. 30. 10.1177/0885412215595441.

- Boone-Heinonen J, Casanova K, Richardson AS, Gordon-Larsen P. Where can they play? Outdoor spaces and physical activity among adolescents in U.S. urbanized areas. Prev Med. 2010;51(34):295-8.

- Janssen, Ian & Leblanc, Allana. (2010). Systemic review of the health benefits of physical activity and fitness in school-aged children and youth. International Journal of Behavioural Nutrition & Physical Activity, 7, 40. The international journal of behavioural nutrition and physical activity. 7. 40. 10.1186/1479-5868-7-40.

- Larsen K, Gilliland J, Hess P, Tucker P, Irwin J, He M. The influence of the physical environment and sociodemographic characteristics on children's mode of travel to and from school. Am J Public Health. 2009;99(3):520-6.

- Lovasi, Gina & Jacobson, Judith & W Quinn, James & Neckerman, Kathryn & Ashby-Thompson, Maxine & Rundle, Andrew. (2011). Is the Environment Near Home and School Associated with Physical Activity and Adiposity of Urban Preschool Children?. Journal of urban health : bulletin of the New York Academy of Medicine. 88. 1143-57. 10.1007/s11524-011-9604-3.


4) Vizinhos costumam se encontrar e socializar nos parques locais. Ao abrigar tais relações, os espaços verdes ajudam a construir confiança e tolerância na comunidade local. Estudos mostram que, tal como acontece com os adultos, a proximidade e o tempo passado em espaços verdes tendem a aumentar a percepção das crianças sobre a coesão social do seu bairro.

FONTES:

- Vries, S. de, Dillen, S.M.E. van, Groenewegen, P.P., Spreeuwenberg, P. Streetscape greenery and health: stress, social cohesion and physical activity as mediators. Social Science & Medicine: 2013, 94(Oct), 26-33

- D Dimitrova, B Tilov, A Dzhambov; Social cohesion mediates the association between urban greenspace and mental health in youth: Donka Dimitrova, European Journal of Public Health, Volume 27, Issue suppl_3, 1 November 2017, ckx189.123,  https://doi.org/10.1093/eurpub/ckx189.123

- Klaus Seeland, Sabine Dübendorfer, Ralf Hansmann, Making friends in Zurich's urban forests and parks: The role of public green space for social inclusion of youths from different cultures, Forest Policy and Economics, Volume 11, Issue 1, 2009, Pages 10-17, ISSN 1389-9341, https://doi.org/10.1016/j.forpol.2008.07.005.


5) Os espaços verdes proporcionam um local de diversão, refúgio e recuperação, aumentando significativamente a saúde mental e o bem-estar e reduzindo o stress e a depressão, especialmente para crianças de famílias de baixos rendimentos – como constatado por vários estudos. Há muitos relatos convincentes de crianças que procuram espaços verdes em tempos de crise, como durante a guerra no Sri Lanka, e de crianças empobrecidas em bairros de lata, como na Índia, viajando por terrenos arriscados para chegar a parques preciosos.

FONTES:

- Urban green spaces and health. Copenhagen: WHO Regional Office for Europe, 2016.

- Song C, Ikei H, Miyazaki Y. Physiological Effects of Nature Therapy: A Review of the Research in Japan. Int J Environ Res Public Health. 2016;13(8):781. Published 2016 Aug 3. doi:10.3390/ ijerph13080781

- Kyung Song, Min & Bang, Kyung-Sook. (2017). A Systematic Review of Forest Therapy Programs for Elementary School Students. Child Health Nursing Research. 23. 300-311. 10.4094/ chnr.2017.23.3.300.

- Maas J, Verheij RA, de Vries S, et al Morbidity is related to a green living environment Journal of Epidemiology & Community Health 2009; 63:967-973.

- Amoly E, Dadvand P, Forns J, López-Vicente M, Basagaña X, Julvez J, Alvarez- Pedrerol M, Nieuwenhuijsen MJ, Sunyer J. 2014. Green and blue spaces and behavioural development in Barcelona schoolchildren: the BREATHE Project. Environ Health Perspect 122:1351–1358;

- Markevych et al. 2014. A cross-sectional analysis of the effects of residential greenness on blood pressure in 10-year old children: results from the GINIplus and LISAplus studies. BMC Public Health201414:477

- Wells, N. M., & Evans, G. W. (2003). Nearby Nature: A Buffer of Life Stress among Rural Children. Environment and Behaviour, 35(3), 311–330.

- Tidball, Keith & Krasny, Marianne. (2013). Greening in the Red Zone: Disaster, Resilience, and Community Greening.

- Sudeshna Chatterjee (2015): Making Children Matter in Slum Transformations: Lessons from India's National Urban Renewal Mission, Journal of Urban Design, DOI: 10.1080/13574809.2015.1044506


6) O peso de nascença é um indicador-chave da saúde infantil, sendo que o baixo peso de nascença aumenta o risco de mortalidade infantil e problemas de saúde mais tarde na vida. Estudos indicam que as mães, especialmente as mães com níveis de escolaridade e rendimentos mais baixos, que vivem em bairros mais verdes, geralmente dão à luz bebês com maior peso à nascença.

FONTE:

(Dadvand2012a,b, Dadvand2014, Agay-Shay2014), Dzhambov, A. M., Dimitrova, D. D., & Dimitrakova, E. D.. (2014). Association between residential greenness and birth weight: Systematic review and meta-analysis. Urban Forestry & Urban Greening, 13(4), 621-629.


7) A miopia atingiu proporções epidêmicas em alguns locais, especialmente no Leste Asiático. Na China, até 90% dos adolescentes são míopes, dos quais um décimo tem probabilidade de desenvolver perda de visão ao longo da vida. Investigações começam a mostrar que as crianças que passam mais tempo expostas à luz solar – como nos pátios verdes das escolas – têm uma probabilidade significativamente menor de desenvolver miopia.

FONTES:

- Dolgin, E. (2015). The myopia boom – Short-sightedness is reaching epidemic proportions. Some scientists think they have found a reason why. Nature, 519, 276-278.

- Morgan, I.C., Rose, K.A., (2019). Myopia: Is the nature-nurture debate finally over?. Clinical and Experimental Optometry, 102(1), 3-17.


8) A primeira infância é um período crítico para o desenvolvimento das habilidades motoras grossas e finas de uma criança. Os alunos do jardim de infância que brincavam diariamente na topografia e vegetação variadas de um ambiente natural, como uma floresta ou parque, em vez de um playground padrão, tiveram desempenho significativamente melhor em testes de equilíbrio e coordenação motora.

FONTE:

- From Chawla 2015 referencing Fjortoft 2001 and Grahn 1997 - Chawla, Louise. (2015). Benefits of Nature Contact for Children. Journal of Planning Literature. 30. 10.1177/0885412215595441




RESUMO:


Embora a maior parte da investigação tenha sido realizada em países de rendimento elevado, as evidências são suficientes para assumir que as crianças necessitam universalmente de espaços verdes para o seu desenvolvimento ótimo. Existem abundantes evidências de que as crianças procuram e se beneficiam de espaços verdes em todo o mundo em desenvolvimento, incluindo durante e após crises humanitárias. Além disso, muitos estudos mediram alterações fisiológicas, tais como níveis reduzidos de hormonios de estresse e pressão arterial em crianças resultantes da convivência em espaços verdes e intervenções espaciais. É provável que tais reações biológicas autônomas sejam consistentes em crianças de qualquer parte do mundo. As pesquisas recentes demonstraram que os espaços verdes podem proporcionar ganhos significativos especificamente para a saúde e o desenvolvimento físico, mental e social das crianças.

107 visualizações1 comentário

Posts recentes

Ver tudo
  • Facebook
  • YouTube
  • Instagram
bottom of page