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  • Foto do escritorFórum Verde

FÓRUM VERDE QUER RIGOR DA PREFEITURA NO COMBATE À PANDEMIA NOS PARQUES




Coletivo reuniu-se com a Prefeitura e quer um sistema de acompanhamento e a convocação dos conselhos dos parques 


O coletivo Fórum Verde Permanente de Parques, Praças e Áreas Verdes reuniu-se esta segunda-feira, 20, com a Prefeitura de São Paulo para solicitar a participação dos conselhos dos parques municipais nas definições e encaminhamentos dos protocolos adotados nos parques visando a proteção dos usuários no que se refere à epidemia do COVID-19. 


A Prefeitura aceitou elaborar uma agenda em conjunto com o Fórum Verde para que seja reduzido o risco de contaminação dos usuários dos parques. Também aceitou criar um tipo de monitoramento da questão da pandemia em conjunto com os conselhos e com convidados pelo Fórum Verde para participar do debate, como o Ministério Público Estadual, que esteve presente na reunião com o promotor de meio-ambiente da cidade de São Paulo, Dr. Carlos Henrique Prestes Camargo. Também estiveram presentes pesquisadores do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), Ivan Maglio e Vivian Blaso, além Leonardo Maglio, representando a Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho Mulher da Câmara Municipal de São Paulo, e o gabinete do vereador Gilberto Natlaini. 


O Fórum Verde havia elaborado, antes da abertura dos parques, uma carta em que pedia o adiamento da abertura e a adoção de critério mais rigorosos antes da abertura. Após a abertura, pediu que os conselhos sejam integrados no monitoramento e no apontamento das questões de cada um dos 70 parques que foram abertos. 


Tamires Oliveira, da Coordenação de Gestão de Parques e Biodiversidade Municipal (CGPABI) da Secretaria de Verde e Meio Ambiente, afirmou na reunião que tem ido aos parques para verificar a aplicação dos protocolos já determinados pela Prefeitura, e que aceita a elaboração de um monitoramento conjunto com os conselhos e o Fórum Verde. Tamires afirmou que não pretende priorizar medidas de cunho punitivo nos parques, mas sim promover esforços na orientação dos usuários sobre o que é necessário fazer para evitar a contaminação. 


O Dr. Carlos Camargo, do Ministério Público, respondeu questões dos participantes, como a dúvida a respeito da aplicação ou não de protocolos determinados pela Prefeitura nos parques concedidos à iniciativa privada. Ele acredita que não haverá problemas, já que “a concessão é administrativa, e as questões referentes a saúde, segurança e meio ambiente continuam sendo assunto do nosso interesse (do Ministério Público)”. 


Matheus Muradas, membro do Fórum e conselheiro do Parque do Carmo, afirmou na reunião que neste parque há problemas de infra-estrutura que precisam ser resolvidos com urgência, como banheiros e bebedouros que oferecem riscos de contaminação. Débora Iácono, também do Fórum e conselheira do Parque Ibirapuera, afirmou que é necessário um esforço maior de comunicação da Prefeitura em dar retornos sobre questões como a marquise interditada no parque. Queixou-se das regras estipuladas recentemente pela Prefeitura sobre reuniões dos conselhos, que determinam que a participação de ouvintes seja solicitada 48 horas antes da reunião, o que caracterizaria cerceamento. 


Riciane Pombo, do Fórum Verde e conselheira do Parque Casa Modernista, apelou para que haja uma maior mobilização dos conselhos, assim como Cláudia Martins, conselheira do Parque da Aclimação. 


Tamires Oliveira divulgou uma página que a Prefeitura elaborou sobre os parques, a Webparques (http://webparques.prefeitura.sp.gov.br/), que traz informações sobre os parques de São Paulo e que pode ser utilizada para o monitoramento que começa a se desenhar em conjunto com a sociedade civil. Ivan Maglio lembrou que a plataforma GeoSampa, um mapa digital da cidade de São Paulo, também pode ser utilizada. 


Francisco Bodião, do Fórum Verde, afirmou que o coletivo não questiona os protocolos adotados pela Prefeitura, mas anseia por sua aplicação de forma rigorosa e discorda da abertura dos parques neste momento. 


O grupo marcou uma outra reunião para esta semana em que pretende dar prosseguimento à elaboração de um monitoramento conjunto da situação dos parques e de sua abertura na pandemia do COVID-19.


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